Durante o projeto, a sub-ação D1.5 contempla assim que elementos das equipas de cada parceiro promovam trabalho em rede, tanto eletrónico como presencial (neste caso, através de visitas a programar e executar ao longo da execução). Para potenciar sinergias dentro da parceria e permitir uma troca de conhecimentos mais abrangente, cada parceiro definiu, na candidatura aprovada, quais as áreas de conhecimento que previa privilegiar para o trabalho em rede presencial:
a equipa da Universidade de Évora/MARE tem por alvo trabalho em rede com outros projetos de inovação e demonstração na área da reabilitação da continuidade fluvial;
a equipa da Câmara Municipal de Águeda prevê contactar com equipas envolvidas na gestão participada de ecossistemas fluviais e mobilização de agentes para a conservação;
a equipa da Câmara Municipal de Mora pretende contactar com equipas envolvidas na conservação ex situ de espécies fluviais e atividades de educação/sensibilização;
por último, a equipa da AQUALOGUS prevê visitar equipas associadas ao desmantelamento de barragens e reabilitação da continuidade e habitats fluviais.
À medida da realização das visitas ao exterior serão elaborados e disponibilizados abaixo os correspondentes Relatórios Síntese de Intercâmbio, incluindo um sumário de atividades e conhecimentos adquiridos e algumas fotografias. Para além das fotografias já disponibilizadas nos relatórios sugerimos que consulte a Galeria de Imagens para ver alguns exemplos do trabalho em rede com outros projetos.
Entre outros, neste momento o LIFE ÁGUEDA encontra-se a realizar trabalho ativo de networking com os projetos LIFE abaixo identificados. Desde já sugerimos que faça uma consulta aos respetivos sites, onde encontrará mais informação:
LIFE EEL - Urgent measures in the Eastern Mediterranean for the long-term conservation of endangered European eel (Anguilla anguilla)
que é um projeto gerido pela Região da Lombardia (beneficiário coordenador) e outros 8 parceiros, que decorre em Itália, abrangendo a bacia do rio Pó e o seu Delta, e na Grécia, envolvendo o Parque Nacional da Macedónia Oriental e da Trácia, incluindo a bacia do rio Nesto. Foca-se nas principais ameaças à sobrevivência das enguias nas áreas do projeto: pressão da pesca e aquacultura (graças ao desenvolvimento de um protocolo para a seleção de enguias migrantes e o aumento da sua libertação no mar, bem como para melhorar o programa de criação em cativeiro com a libertação de juvenis na natureza, tentando chegar à produção de enguias de vidro; fragmentação e redução do habitat (graças à construção de 7 escadas para peixes, 6 em Itália e 1 na Grécia, capazes de reabrir a rota de migração em cerca de 1.000 km de rios adequados para a espécie); mortalidade nas turbinas (com a utilização experimental de um dispositivo dissuasor para impedir a entrada de enguias migradoras a jusante das turbinas das centrais hidroelétrica) e falta de informação e envolvimento de partes interessadas (melhorando a participação das mesmas e das comunidades locais).