O projeto LIFE ÁGUEDA - Ações de conservação e gestão para peixes migradores na bacia hidrográfica do Vouga (LIFE16 ENV/PT/000411), integra como beneficiários um conjunto de entidades parceiras que, sob a coordenação da Universidade de Évora e apoio técnico-científico do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, apresentam competências específicas em domínios complementares que, globalmente, contribuirão para melhor atingir os resultados propostos.
Para além da Universidade Évora / MARE - que assume perante o LIFE e a EASME (Executive Agency for Small and Medium-sized Enterprises) as funções de beneficiário coordenador - são beneficiários associados os seguintes parceiros:
o Município de Águeda, território onde se realizarão a maioria das intervenções previstas, que pela experiência e funções associadas, assume um papel de relevo no envolvimento da população local, incluindo a promoção de atividades dirigidas à sensibilização, educação ambiental e voluntariado para a conservação (em particular ás camadas mais jovens). Tem também a seu cargo intervenções nas margens do rio Águeda, incluindo ações concretas de conservação e melhoria de habitats ribeirinhos e controlo de flora exótica invasora, que complementarão as ações que serão promovidas pela Universidade de Évora no leito dos rios Águeda e Alfusqueiro;
o Município de Mora, através da equipa responsável pelo Fluviário de Mora, que para além de apoiar a capacitação da equipa do Município de Águeda em questões relacionadas com os programas e soluções de sensibilização e educação, assume um papel de apoio à comunicação e disseminação dos trabalhos e resultados do projeto a uma escala nacional. Com esse fim, pretende-se promover e comunicar o projeto, bem como a sub-bacia do rio Águeda e seus valores naturais, junto de uma audiência mais vasta, que inclui o elevado número e diversidade dos visitantes do Fluviário. De forma igualmente relevante, o Município de Mora tem ainda a seu cargo o desenvolvimento de uma solução de ciência cidadã, dirigida à pesca desportiva, que visa envolver os pescadores na recolha de dados sobre peixes dulciaquícolas, através de uma aplicação para smartphone criada para satisfazer necessidades de monitorização existentes;
a DOCAPESCA – Portos e Lotas S.A., empresa pública com competências na gestão e comercialização do pescado, que no âmbito do projeto irá criar e ensaiar um projeto-piloto de lota móvel. Pretende-se que esta solução possa proporcionar um acréscimo de rendimento e valorização do pescado na região, através da criação de um selo de origem, que reflita a sustentabilidade da pesca;